segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Apagar Fogos com Gasolina
Quanto mais se mexe na porcaria, mais bocados vêm ao de cima e descobrem-se coisas verdadeiramente impensáveis...
Porque será...
... que o mal e a injustiça acabam sempre por triunfar, apesar do esforço dos bons e dos justos???
domingo, 13 de dezembro de 2009
Victoria Beckham - Uma Mulher de Sonho!!!
"Durmo todas as noites com o meu marido e mentiria se dissesse que prefiro dormir." Victoria Beckham terá revelado o segredo da sua magreza: sexo, muito sexo. A ex-Spice Girl garantiu ainda que costuma dormir completamente nua, excepto nas noites em que prefere usar lingerie dada pelo marido. "Ele fica louco quando visto algumas peças da Agent Provocateur." Victoria segue o lema: "Quem come bem em casa não precisa de procurar comida fora."
Há mulheres fantásticas, não há???!!!
Amar Será (também) Perdoar?
Este fim de semana, o Mundo foi surpreendido com uma revelação verdadeiramente inaudita: o famoso golfista Tiger Woods traíu a esposa com dez (!!!) amantes e ela perdoou-o! Os pormenores de tão rara notícia são ainda mais surpreendentes: em caso de divórcio, a dita cônguje teria legítimo direito a uma indemnização de qualquer coisa como 200 milhões de dólares.
Confesso que sei de alguns casais que ultrapassaram com sucesso e determinação uma história de traição, mas perdoar dez traições é um feito digno do Guiness Book...
Contudo, o reverso da medalha também ocorre hoje em dia: há casais que terminam longas e intensas histórias de amor verdadeiro apenas e só porque um dos membros decide interiorizar incondicionalmente que o outro elemento o / a traíu e ponto final!
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Desconfiados e Espiões
Não foi escrito por mim, mas poderia ter sido...
A desconfiança é um sinal dos tempos modernos. Antigamente, os ricos desconfiavam dos pobres e das criadas, e os pobres desconfiavam dos ricos e das polícias. Agora, a coisa democratizou-se e toda a gente desconfia de toda a gente. Desconfiamos dos políticos e do Estado, desconfiamos dos médicos e dos hospitais, dos advogados e dos tribunais, dos procuradores e dos investigadores, dos professores e das escolas, das polícias e dos militares, dos estrangeiros e dos indígenas, dos jovens e dos adultos, dos maridos e das mulheres, dos patrões e dos empregados, dos namorados e das namoradas, dos amigos e das amigas. A ideia de que há ainda pessoas ou instituições em quem se possa confiar há muito que levou um tremendo rombo. Hoje, ninguém escapa a esse sentimento generalizado de desconfiança. Quase sem nos darmos conta, fomos perdendo a confiança uns nos outros, lentamente, mas de forma permanente.
Ao mesmo tempo, a evolução da tecnologia permitiu que a espionagem se tornasse muito mais fácil. Nunca como hoje existiram tantas formas de espiar os outros, de nos metermos na vida uns dos outros, de controlarmos o que os outros andam a fazer, onde estão e com quem. As escutas policiais são apenas a ponta de um iceberg social vastíssimo. É verdade que a escuta policial tem características diferentes, mas não é preciso ser polícia para escutar outra pessoa, há aparelhos que se vende na internet à disposição de quem os quiser adquirir. Desde GPS a chips, passando por programas informáticos específicos, há mil e um dispositivos para descobrir onde anda uma pessoa, e mais outros tantos para controlar o seu telemóvel e o seu mail, ou Facebook, ou lá que seja. Isto para já não falar nas câmaras de videovigilância e coisas mais refinadas. Cada vez mais, as nossas são sociedades de desconfiados e de espiões. Sejam cônjuges, patrões ou polícias, alguém que desconfie de alguém tem hoje formas muito rápidas de seguir e espiolhar. E lamento dizê-lo, isto não volta para trás. Não há forma nenhuma de se impedir que a sociedade não use estes truques.
Domingos Amaral, in Correio da Manhã, 09/12/2009
domingo, 1 de novembro de 2009
Ninguém pára o... Braga!
Salvé, Braga, por teres trazido 6 milhões de portugueses de volta à Terra!!!
sábado, 31 de outubro de 2009
Desilusões de um Professor
Sempre quis ser professor! Não me recordo se tal desejo já se manifestava em criança ou se me limitava a querer ser bombeiro ou polícia, como tantos de nós almejaram. O que é certo é que, quando tive que fazer a minha opção universitária, aí sim, já estava plenamente convicto do que queria: ensinar com prazer a língua, a cultura e a literatura portuguesas aos mais jovens e, simultaneamente, ajudar a formar os futuros cidadãos do amanhã, transmitindo-lhes os valores que considero essenciais na vida: o respeito, a seriedade, o rigor, a amizade e o amor. Ao longo dos anos fui construindo uma carreira de sucesso e fazendo centenas de amigos de entre os alunos com quem tive o grato prazer de travar conhecimento. Tanto assim que muitos deles, ainda hoje, passados alguns anos, se mantêm em contacto comigo. Mas de há quatro anos e meio a esta parte tudo mudou, graças à acção desastrosa de um grupo de indivíduos que se encarregou de arruinar a escola e os professores.
O resultado de tais políticas é verdadeira e escandalosamente desastroso e está bem à vista de todos. Contudo, o resultado das eleições de 27 de Setembro último fez renascer das cinzas a esperança de milhares e milhares de professores, que esperam agora que os partidos da oposição cumpram com o prometido (as suas votações foram esmagadoramente fruto da insatisfação dos docentes) e devolvam à escola e aos professores o rigor e a motivação que a sinistra ministra se encarregou de sonegar. Até porque ela já foi embruxar outros sítios e outros lugares (uma vez bruxa, bruxa para toda a vida!).
Triste realidade
Um estudo recentemente divulgado concluiu que, em média, todos os meses cerca de 100 (!!!) jovens licenciados abandonam o país e partem em busca de uma oportunidade de carreira no estrangeiro.
Triste país o nosso, que despreza o seu bem mais precioso: o saber de um capital humano culto e qualificado, que poderia ajudar a fazer avançar este país retrógrado e em vias de sub-desenvolvimento!
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Uma questão de sorte (ou de falta dela)
É incontestável: o futebol do meu querido SPORTING não convence ninguém!!! A equipa não tem alegria, está presa de movimentos, amorfa de determinação e vontade de vencer, e tudo isto me faz desesperar. A que se fica então a dever a miserável realidade? Poderia enunciar uma série de factores que condicionam a equipa:
a) uma política de contratações falhada, com jogadores que teimam em se afirmar (Caicedo e Matías Fernandez);
b) um esquema táctico que, de tão insistente, já não ilude nenhum adversário;
c) um plantel que, salvo raras excepções, é constituído por jogadores medianos, sem o brilhantismo exigível a quem representa o clube;
d) um treinador que não consegue incutir ânimo à equipa pois também ele vive em constante sobressalto (cada conferência de imprensa é um desfilar raivoso de acusações contra tudo e contra todos), ...
No entanto, uma coisa também é certa: tem faltado sorte à equipa do SPORTING em muitos momentos nesta época. De todos os jogos já disputados, recordo três em que ela nada quis connosco: o jogo com o Porto (porventura o jogo mais conseguido até ao momento), com o Belenenses (duas oportunidades flagrantes de golo incrivelmente perdidas) e ontem, com o Guimarães (sofrendo o golo do empate na última jogada do desafio). Com sorte, estaríamos agora com mais cinco pontos! Mas a sorte conquista-se e a equipa do SPORTING não tem, de todo, merecido essa benção.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Uma despedida sincera
Vai, Milú, e nunca mais regresses: o mal que fizeste perdurará por várias gerações!
Não há paciência II
Apesar do dito cujo (ainda) estar na mó de cima, a nossa visão idílica do mundo é sistematicamente distorcida pela cor vermelha. Bem sei que o Natal se aproxima rapidamente, mas não é do Pai Natal que falo. Refiro-me a uma dada corja de infelizes que teimam em usar as camisolas e fatos de treino do seu clubezeco e que vão povoando todos os lugares possíveis e imaginários. Se vamos a algum centro comercial (o seu lugar preferido por excelência!), lá estão eles às manadas; se vamos a algum café ou esplanada, lá estão mais uns quantos; se passeamos à beira-mar, é impossível não nos depararmos com tais odiosas criaturas... Posso até garantir que muito recentemente vi um exemplar dessa espécie a conduzir um táxi!!! E lá vão eles vivendo felizes, depois de vasculharem os baús de casa para descobrirem esse vestuário bafiento. Muitos já nem se lembram que o têm (tinham?) e apressam-se a ir a uma qualquer feira (do Relógio? da Brandoa? de Carenque?) comprar uma falsificação rasca que, em vez de águias, põe em evidência milhafres esfomeados... O que vale é que rapidamente os baús das recordações voltarão a contar com essas pseudo-peças de vestuário, para gáudio de traças e bichos afins!!!
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Não há paciência I
Como se não bastasse a vergonhosa fortuna gasta nos gigantescos cartazes eleitorais que povoam qualquer aldeia, vila ou cidade, por que razão os responsáveis ainda não os tiraram do nosso caminho, agredindo-nos a cada esquina com todas aquelas caras execráveis e que não inspiram a mínima confiança??? Haja pudor e façam-nos esse favor o mais rapidamente possível!!!
Nostalgia da infância
Hoje tive oportunidade de conhecer o "Pintas", o peixe que o R. comprou no fim de semana. A apresentação não foi a mais conseguida porque, aquando da minha visita, o "Pintas" repousava de mais um dia de diabruras no seu pequeno mundo aquático. Contudo, conheci-o e isso bastou-me pois o R. passou os últimos dias excitado com a sua nova companhia de estimação. E eu não pude deixar de me rever na situação e recuar uns bons anos, até à minha infância. Também eu tive um pequeno peixe cor de laranja, num pequeno aquário verde claro, e também eu vivi dias emocionadíssimos de dedicação e amor ao meu "amiguinho" de estimação.
Já não me recordo de quanto tempo viveu o meu peixe mas lembro-me que me fazia muito feliz. E lembro-me que, quando morreu, chorei convulsivamente com a sua perda. Ainda assim, são estes momentos que nos preenchem e que retemos para sempre.
Já não me recordo de quanto tempo viveu o meu peixe mas lembro-me que me fazia muito feliz. E lembro-me que, quando morreu, chorei convulsivamente com a sua perda. Ainda assim, são estes momentos que nos preenchem e que retemos para sempre.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Não percebo...
Alguém é capaz de me explicar por que razão Sua Excelência, o Presidente da República, passou os últimos quatro anos e meio alheado de tudo o que de mau ia acontecendo em matéria de educação neste país e, muito recentemente, se saiu com estas declarações (ainda para mais com a Milú na assistência)???
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Duelo de Imbecis
Portugal - 1 (José Saramago)
Brasil - 1 (Maitê Proença)
Quem vencerá este emocionante duelo?
Brasil - 1 (Maitê Proença)
Quem vencerá este emocionante duelo?
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Gripe A
Hoje, na escola, fui confrontado pela primeira vez com uma possível situação de Gripe A por parte de uma aluna. Não entrei em histeria nem fiquei paranóico com o sucedido, mas confesso que tal realidade não me deixou indiferente. Ainda assim, creio que me saí extremamente bem ao executar todos os procedimentos devidos. Inclusivamente, consegui ter o discernimento para fornecer uma máscara protectora à dita aluna, que manuseei cuidadosamente pelos elásticos que a suportam. Neste momento, não sei se a aluna está ou não contaminada e se já contaminou alguém (eu?), mas de uma coisa tenho a certeza: nunca hei-de cair no exagero de empolar uma situação destas, como a maior parte da comunicação social faz.
Ah, e já agora, consciencializemo-nos da prevenção adequada de uma forma bem divertida:
Ah, e já agora, consciencializemo-nos da prevenção adequada de uma forma bem divertida:
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Justificação de um título
Para o comum dos mortais, os gatos não comem alface. Contudo, para mim, que sou viciado nela, os gatos também a comem. Por que razão não haveriam de a comer? Estranho? Certamente que não! Num país - Portugal - em que quase tudo está virado do avesso, os gatos também comem alface. Os políticos não são maioritariamente corruptos? Os professores não são humilhados? A justiça não protege os criminosos e ilude os cumpridores da lei? Os cargos de gestão e de direcção não são esmagadoramente ocupados por incompetentes? O Paulo Bento não continua no comando técnico do Sporting, apesar do seu prazo de validade já estar há muito ultrapassado? Então, porque não poderiam os gatos comer (e saborear) alface???
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